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Facetas Laminadas: respostas às sete perguntas mais frequentes

Caso clínico: construção de um sorriso natural com novas facetas laminadas
25/11/2016
Dúvida 02: Odontologia minimamente invasiva
20/01/2017
O objetivo deste post é responder às perguntas mais frequentes sobre facetas laminadas, que são popularmente conhecidas como “lentes de contato”. Diariamente recebo perguntas e dúvidas sobre esta técnica, seja pela internet, quando estou atendendo na minha clínica particular ou na minha escola. Eu sei que ir ao cirurgião dentista, não é fácil, mas convido você a conhecer os benefícios de ter um sorriso renovado, saudável e bonito. Já atendi 1300 pacientes na minha clínica particular e mais de 10 mil pacientes na F1 Cursos e Eventos e convivo rotineiramente com histórias de sucesso e felicidade através dos tratamentos odontológicos. Após toda essa experiência, percebi que preciso focar nos resultados e que não é possível realizar uma sessão odontológica totalmente prazerosa. O que pode ser feito é reduzir o tempo do tratamento sem que ele perca a eficiência e os bons resultados. Esta série de posts sobre facetas laminadas tem o objetivo de mostrar a você o passo a passo do tratamento, os resultados e responder as perguntas mais frequentes que me fazem sobre a odontologia estética. Para isso eu dividi este conteúdo em sete tópicos que serão publicados durante as próximas semanas: 1. Durabilidade; 2. Odontologia minimamente invasiva; 3. Forma das facetas laminadas; 4. Cor dos dentes; 5. Custos dos tratamentos; 6. Tempo de tratamento; 7. Escolha do Profissional.
Após toda essa experiência, percebi que preciso focar nos resultados e que não é possível realizar uma sessão odontológica totalmente prazerosa. O que pode ser feito é reduzir o tempo do tratamento sem que ele perca a eficiência e os bons resultados. Esta série de posts sobre facetas laminadas tem o objetivo de mostrar a você o passo a passo do tratamento, os resultados e responder as perguntas mais frequentes que me fazem sobre a odontologia estética. Para isso eu dividi este conteúdo em sete tópicos que serão publicados durante as próximas semanas: durabilidade, odontologia minimamente invasiva, forma das facetas laminadas, cor dos dentes, custos dos tratamentos, tempo de tratamento e escolha do profissional. Meu objetivo é fazer com que cada vez mais pacientes possam ter o prazer de sorrir e mastigar com segurança.
 
Tópico 1: Durabilidade
O primeiro e mais importante tópico é em relação à durabilidade. Mas antes um pouco de história: a técnica de alteração cosmética do sorriso com facetas laminadas começou no início da década de 1980. Um dos primeiros trabalhos é de 1983 feito por Calamia JR e o próprio autor avaliou mais de 5000 facetas após dez anos, obtendo uma taxa de sucesso de 98%, ou seja, 98% das facetas cimentadas naquela época ainda estavam em função e com estética satisfatória, não precisando ser trocadas. Outro estudo clínico randômico controlado foi feito por Cötert e publicado em 2009, demonstrou taxas de sucesso em mais de 90% dos casos após cinco anos. Em 2014 foi publicado Guess PC um artigo mostrando acompanhamento de 7 anos e uma taxa de sucesso de 97,6%. Citei três artigos, porém, são dezenas de publicações com metodologias relevantes demonstrando taxas de sucesso de mais de 90% em longo prazo, ou seja, o tratamento com facetas laminadas já é uma realidade há mais de 30 anos.
Sobre a durabilidade: já realizamos este procedimento em mais de cem pacientes e temos experiência suficiente para confiar nessa técnica. Nossos pacientes estão com os dentes em função há anos, mastigando sem restrições e confiando nas facetas que estão cimentadas, de forma que eles praticamente se esquecem de que na boca deles existe algo que não são dentes de verdade. Essas técnicas e a grande longevidade dos tratamentos estéticos com facetas laminadas, estão muito vinculadas aos materiais que estão sendo utilizados e ao treinamento técnico do cirurgião que vai cimentar as facetas. Na década de 1980, os professores que publicaram esta técnica não tinham os recursos que temos hoje e mesmo assim eles obtiveram resultados impressionantes. Hoje temos a evolução dos cimentos, das resinas e principalmente a evolução do material cerâmico que utilizamos, cinco vezes mais forte do que o utilizado na época. Nos empenhamos muito para conseguir resultados parecidos ou até melhores atualmente. Para isso utilizamos o bom senso e a literatura científica que nos ajudam a definir a indicação dos materiais e técnicas. Tudo para que a nossa forma de executar o tratamento traga grande longevidade e mais conforto para você.
Para nós, sucesso é que você tenha um sorriso bonito sem precisar fazer um "recall", ou seja, não consideramos o tratamento satisfatório se você tiver que refazer o processo ou não tiver confiança para poder mastigar e praticamente esquecer que as facetas laminadas são peças de porcelana coladas nos seus dentes naturais. Vários fatores são determinantes para obter maior longevidade. Os principais são: a precisão do encaixe entre a faceta e o dente natural, o material que irá fazer a adesão e o cuidado com a higienização que o paciente deve ter. A faceta é uma peça de cerâmica que é colada sobre os dentes preparados. O íntimo contato com a superfície dentária e a preservação da estrutura do esmalte (parte externa do dente) fazem muita diferença. Quanto melhor for a adaptação da faceta no dente, menor será o risco de infiltrações e cáries nas bordas de encaixe. Realizamos o acabamento de todos os nossos preparos com o microscópio que pode aumentar a nossa visão em até 40 vezes. Enxergando mais é possível fazer um encaixe melhor.
Veja na imagem acima a qualidade e o acabamento da zona de transição entre a faceta e o dente. Praticamente não vemos a borda entre a faceta e o dente natural. O fator determinante para o sucesso das facetas é a interface de adaptação. Outro ponto fundamental é o material que será o responsável pela união da faceta de cerâmica com o dente. Este material constitui uma resina, porém, existem muitos tipos de resina. O que dá a uma resina a resistência suficiente para se manter bonita e resistente dentro da boca é a carga, que são partículas sólidas capazes de melhorar a qualidade da resina. Os cimentos mais comuns, utilizados pela imensa maioria dos dentistas, são resinas que tiveram boa parte da carga removida, para ganhar fluidez. Uma resina normal, usada para fazer restaurações, tem a consistência de pasta e um cimento, tem uma característica praticamente líquida, permitindo o escoamento durante o processo de colocação das facetas. Na prática, o cimento resinoso perde algumas características em relação à resistência para possibilitar o seu uso. Optamos por cimentar com "Resina Termicamente Modificada". Ao invés de utilizarmos um material mais fraco, utilizamos as resinas de melhor qualidade em uma temperatura mais alta, tornando-a fluída e permitindo a colocação da faceta. Por fim, o material que vai ficar na sua boca é muito mais resistente.
Mas atenção! Para o sucesso e longevidade do tratamento é preciso que você se comprometa com a higienização diária dos dentes. Sempre me perguntam quais os cuidados que as pessoas que têm facetas devem tomar. A resposta é simples: ter muita atenção na boa higiene, utilizando a escova de dente e o fio dental. Isso porque as bactérias que estão na boca, ao aderirem na superfície dos dentes, irão ajudar a degradar o material cimentante, diminuindo assim a durabilidade do tratamento. Se você quer refinar a sua técnica de escovação, postamos há alguns meses no nosso blog um passo a passo de como higienizar os dentes de forma excelente. (Veja aqui) Se você tiver alguma dúvida entre em contato comigo, comente por email ou inbox. Estou à disposição. Na semana que vem vamos falar sobre odontologia minimamente invasiva, que é o assunto mais moderno da odontologia atual. Até lá!
Heitor Cosenza
Heitor Cosenza
Dr. Heitor Bernardes Cosenza Cirurgião Dentista pela Faculdade de Odontologia de Bauru – USP, Especialista em Implantodontia pela Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, Mestre em Implantodontia pela USC Bauru, Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC São Paulo e Coordenador da Especialização em Prótese Dentária da F1 Cursos.

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