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Implantodontia na área estética

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Hoje eu vou falar sobre implantodontia na área estética.

Presta atenção no que aconteceu com o dente dessa paciente: ela teve uma fratura tão profunda que foi indicada a extração.

A implantodontia na área estética não é tão simples assim. Não é só extrair o dente e colocar um implante. Atualmente já é possível saber o que vai acontecer após a extração dentária. Quando você extrai em um dente, existe um processo de atrofia daquele osso que sustenta aquele dente.

O que que significa isso para você que não é cirurgião dentista? O quê que significa isso para você que não está interessado na odontologia, mas que pode ter perdido um dente ou que precise de um implante na área estética?

Toda vez que uma raiz é perdida o tecido ósseo diminui. Ele é um tecido dinâmico, que é estimulado através de processos mecânicos.
Como funciona?

Quando a gente mastiga, por exemplo, nossa raiz tensiona, ela comprime o tecido ósseo que sofre um estreses mecânico. Esse estresse gera microtrincas que vão ser reparadas.

O reparo é feito por supercompensação; toda vez que você tem uma trinca óssea, uma fratura, vai haver um reparo com um osso mais denso: o tecido ósseo, que sofre mais carga, vai ficando cada vez mais denso.

É um processo exatamente igual à musculatura. Quando você vai à academia e puxa ferro e faz força, aquele músculo que foi microlesado vai sofrer um processo de reparo, só que ele vai se reparar recrutando mais fibras, ele vai ficar maior. Então se você quer ter um músculo maior, basta que você estimule mecanicamente esse músculo.

Com o tecido ósseo é exatamente a mesma coisa: quem estimula o tecido ósseo quem sustenta os dentes? O próprio dente! Então você tem a raiz que está dentro de um tecido ósseo que é bem fininho, mas que tem volume porque ele sustenta a raiz.

Você mastiga, passa a carga e aquele tecido ósseo se mantém ali estimulado. Tirou o dente, este tecido vai ser reduzido para trás e para cima.

O que fazer durante uma extração para que possamos ter um resultado como esse?

Esse aqui já é um implante. O contorno gengival está na mesma posição, assim como as papilas. Se você vai fazer um processo de extração e colocação do implante, você precisa estar certo de que o seu dentista vai utilizar os protocolos internacionais para realmente te entregar um resultado como esse.
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Olha esse desenho. Isso aqui é um esquema, um desenho que utilizo para dar aula. Eu viajo o Brasil todo dando aulas e palestras, eu ensino centenas de dentistas ao longo dos anos, a fazer a implantodontia de forma adequada e previsível para entregar para os pacientes resultados excelentes.

Só de você ver isso aqui já vai saber do que eu estou falando. Aqui é uma raiz dentro do tecido ósseo. Desse lado é mais ou menos o que é o implante e a coroa presa no implante. Olha esse espaço que tem aqui.

Então, esse tecido ósseo que é bem fininho, tem uma tendência a diminuir de tamanho e, se ele fica fino, vai retrair, tem uma tendência a subir.

O que nós temos que fazer aqui para manter esse tecido em posição?

Sempre raciocinar! No momento de uma extração dentária, raciocinar sobre os enxertos que vamos colocar aqui. Em relação a enxertos de tecido mole, o que é tecido mole? É gengiva. Aquele pedacinho de enxerto que é removido do céu da boca e levado para uma região que está deficiente.

Cem por cento dos casos estéticos, ou seja, 100% dos tratamentos que envolvem a estética têm a indicação da colocação de enxerto; 100% das extrações feitas em dentes da frente demandam a colocação de enxerto retirado do céu da boca.

Então, se você está procurando um cirurgião dentista, a primeira característica que você precisa saber dele: você dentista, que vai fazer este implante, vai utilizar enxerto de tecido conjuntivo? Você vai utilizar enxerto para compensar a atrofia que vai acontecer?

Grande parte dos casos também demandam enxertos aqui nessa região. Se você tiver uma certa distância do seu implante até esse tecido ósseo aqui, é necessário colocar enxerto ósseo.

Esse enxerto ósseo pode ser de origem bovina, que é um enxerto retirado de osso de boi ou pode ser de origem própria, que nós dentistas chamamos de enxerto autógeno, ou seja, nós retiramos tecido da parte posterior da sua maxila e fazemos o preenchimento dessa região para que ela não fique oca e para que você não tenha atrofia aqui.

“Ah mas é osso bovino, pega do açougue e faz um processamento”? Não. As empresas que produzem esse tipo de enxerto criam o próprio rebanho para fazer a retirada do enxerto ósseo.

É extremamente seguro, não existem relatos na literatura de transmissão de doenças como, por exemplo, a vaca louca nem de rejeição desse tipo de material. Existem falhas, momentos em que não se forma o osso, porém não uma doença com a da vaca louca.
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Olha esse caso aqui: é um caso muito mais grave, um caso de um problema muito mais avançado. Eu não mostrei para você, lá no início, aquela situação de fratura dentária? Não mostrei para você aquela situação em que nós fizemos a extração?

Nesse caso aqui a paciente teve uma fratura, foi ao dentista ou por conta própria colou o dente de volta na posição e deixou isso como estava. Aconteceu uma infecção que inflamou toda a região e fez com que essa paciente tivesse uma perda considerável do tecido ósseo aqui dessa parte externa e uma perda também considerável do tecido gengival, a causa de uma recessão gengival.

Esse caso é muito mais complexo de resolver do que aquele primeiro que eu mostrei para você. Se você se inclui nesses casos, que têm uma fratura, que têm situações em que há inflamações com frequência, que chega a formar uma bolinha que incha, estoura e sai pus, você precisa procurar o dentista, pois isso pode causar sequelas irreversíveis.

Nesse caso tivemos que fazer duas cirurgias: uma para trazer o tecido mais para baixo e uma outra cirurgia para extrair e colocar o implante, além de vários procedimentos altamente complexos para conseguir entregar para o paciente um resultado como esse.
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Esse é um resultado que ficou excelente, mas é um caso em que realmente tivemos grande dificuldade para fazer, um caso que demandou muito planejamento, que demandou a utilização de todos os recursos e todo nosso conhecimento para conseguir entregar para o paciente um resultado como esse.

Eu não quero que você necessite desse tipo de procedimento: várias cirurgias e enxertos repetidos, não quero que o seu caso se torne tão complexo. Eu quero que você previna os seus problemas: se você tem uma fratura, não deixe de tratar, não deixe de remover imediatamente essa raiz. Se você tem problemas recorrentes na área anterior, é interessante que você faça uma consulta com um cirurgião dentista para diagnosticar este tipo de problema.
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E para casos em que não houve infecção nem fratura, apenas a instalação do implante?

Esse é um caso que foi feito sem a compensação com enxertos. Quem é o implante aqui? Esse canino é um implante. Olha o que aconteceu aqui no rebordo, olha o que aconteceu com a cor da gengiva. Esse caso vai precisar de enxerto, mas se ele tivesse sido feito no dia da cirurgia do implante, não demandaria esse tratamento.
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Um outro caso: aqui tinha um implante que foi feito de forma mal posicionada, sem a compensação dos enxertos e ainda com mau manejo protético, ou seja, na hora de fazer a coroa protética, o dentista teve grande dificuldade, inclusive colocou uma gengiva artificial bastante feia para a paciente. Ela com certeza não teve uma experiência adequada, não teve uma experiência boa no cirurgião dentista.

O que que nós fizemos: removemos o implante que estava mal posicionado, fizemos os enxertos necessários e entregamos uma nova prótese sobre implante. Comparando com o que era antes, olha o quanto nós conseguimos ganhar de tecido, olha o quanto transformamos esse caso que era extremamente complexo em um caso excelente, maravilhoso. Agora a paciente pode sorrir com segurança, pode mastigar com tranquilidade e pode usufruir do que ela merece: que é ter um sorriso bonito.

Nós estamos sempre nos dedicando a aprimorar as técnicas, a melhorar o nosso dia a dia clínico para poder atender muito bem nossos pacientes. Quanto mais complexo o caso, mais desafiador, mais vontade a gente tem de atender o paciente. Isso porque vencer os desafios da odontologia é algo que nos satisfaz muito.
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Eu sou professor, já formei 10 turmas de curso de especialização, mais de 25 turmas de curso de imersão em cirurgias, são centenas de dentistas que já aprenderam essas técnicas comigo, são centenas de dentistas que já puderam melhorar o seu desempenho clínico através dos conhecimentos que eu venho compartilhando.

Se você tem vontade de saber minha opinião, se você tem vontade de fazer uma consulta, manda um WhatsApp, liga para nossa clínica e agende uma consulta. Eu tenho certeza que eu vou poder te esclarecer muito, tenho certeza de que você vai sair daqui muito mais elucidado sobre um problema que você possa ter. Um abraço e até a próxima!
Heitor Cosenza
Heitor Cosenza
Dr. Heitor Bernardes Cosenza Cirurgião Dentista pela Faculdade de Odontologia de Bauru – USP, Especialista em Implantodontia pela Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, Mestre em Implantodontia pela USC Bauru, Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC São Paulo e Coordenador da Especialização em Prótese Dentária da F1 Cursos.

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